sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cancun

No dia 30 de Dezembro saímos tristes e já saudosistas da maravilhosa ilha de Cozumel. Foram 6 dias intensa e maravilhosamente passados na ilha da Riviera Maya.

Próximo destino Cancún.

Paramos 2 horitas em Playa del Carmen para matarmos saudades da Bershka e da Pull. Para nos perdermos na Diesel e na Oakley e, para sonharmos (eu) com as jóias e pratas maravilhosas que as "500" joalharias têm para nos oferecer (sem comprar nada, claro, infelizmente!).

O cansaço era tal ao 7º dia de férias que adormecemos os 2 no transfer para a "capital" da Riviera Maya cuja distância era apenas 70km.


Cancún é uma cidade diferente. Diria até que existem 2 Cancún, a parte onde vivem os Mexicanos e a Zona Hotelera, onde está a sofisticação, a festa 24h, as insfra-estruturas mais modernas os shoppings mais fashion, as praias com melhor infra-estrutura, os preços mais altos e, claro está, os turistas (americanada maioritariamente). Nós, como turistas que somos, estavamos nesta região, claro. Até porque a outra é considerada perigosa e nem nos foi oferecida. No entanto, como curiosos e europeus que somos, lógico que fomos ver a realidade dos Mexicanos de Cancun e fomos passear para o centro. Reacção: bahhh! Nhaca!

Punta Cancún, vulgo zona hotelera, é completamente moderna. Foi devastada em 2005 pelo furacão Wilma e reconstruída do zero, dando lugar a luxuosos e majestosos hotéis, uma Plaza cuja festa dura 24h (Plaza Fiesta), onde estão bares, casas de show e discotecas. As pessoas dançam em cima das mesas e dos balcões e há espectáculos de trapezistas e dançarinos, qual Moulin Rouge (ex.: Coco Bongo). É tipo Vegas sem os casinos.





A cidade é dividida por uma enorme lagoa (onde há jacarés) que separam o centro da zona hotelera.





As praias, em sí, são mais bonitas que em Cozumel.







Mas o que nós gostamos mesmo foi de Isla Mujeres. A 25 minutos de ferry boat, de Cancun, está um paraíso perdido. Tudo nela é em ponto pequeno, desde o seu próprio tamanho (500mts de largura por 7 km de comprimento) até às casas e largura das Ruas. Neste pequeno paraíso perdido nas Caraíbas não se aluga moto para passear mas sim um carro de golf.




No dia 3 de janeiro às 4h da manhã saímos rumo ao aeroporto com a sensação que ainda não era a hora! Há tantas opções de atractivos em Cancun e no próprio México que ficam sempre muitas coisas por fazer. Tais como, ir a Chichen Itza, passeio de barco pela lagoa na selva, mergulho no banco chichurro (onde estão 18 navios - incluindo galeões- naufragados, visita a Holbox e mergulho com os tubarões baleia, mergulhar em cenotes com ruínas, andar de mota de água na lagoa, etc.

As opções são muitas e salgadas. Não dá para tudo de uma só vez, especialmente depois de mergulhar 6 dias em Cozumel. Portanto a solução é juntar um generoso pé de meia e voltar! E já agora ir também a Cuba que fica a 45 minutos de avião. Nem queria acreditar que um dos meus destinos de sonho de adolescente estava ali tão perto. Tão perto e tão longe...

Próximo post: Ano Novo!

Almoço de Natal

Cozumel


Com coração mexicano e alma caribenha, Cozumel é um paraíso sobretudo em baixo de água.

Oficialmente, os Mayas foram os 1ºs a habitar a ilha da província de Quintana Roo. Já os mais teóricos, acreditam que estes foram precedidos por um grupo originário da mítica Atlântida. Mais tarde serviu de refúgio a piratas que por ali esconderam os seus tesouros.

Apesar da interessante e rica história que a ilha teve até meados do séc.XIX, foi Jacques Costeau quem a popularizou nos anos 60, dizendo que os recifes a sul da ilha fazem de Cozumel um dos 5 melhores mergulhos do mundo. E é a 2ª barreira de corais maior do mundo, perdendo apenas para a Austrália.
Começou assim, uma era de turismo sub. E nós estivemos lá! E vamos voltar!

Em Cozumel, mergulhamos todos os dias de manhã e 2 dias à noite. E o melhor de tudo, as saídas eram de barco, mar mexido e NUNCA enjoei! Só não mergulhamos no dia que fomos a Akumal, onde o Pitxuco mergulhou em caverna de água doce (Cenote - Rio subterrâneo) e eu fiquei a praiar em Villa de Rosas e, Tulum (as ruínas Mayas).



Estávamos de regresso à hora de almoço, hora em que pegávamos a motoca que alugamos e iamos passear pela ilha. Ou melhor, íamos para um bar numa braia beber daiquiris, mojitos e margueritas! ;0)
Entre as nossas tardes, maravilhosamente bem passadas, nadamos, beijamos e abraçamos golfinhos. Das melhores experiências que já tive na vida. Até vontade de chorar tive. É algo...inexplicável.
Andamos a cavalo pela selva (97% da ilha é parque natural e não está explorada). Galopamos até mais não. A minha "Princesa" era um espetáculo. Só gostava de correr à frente de todos! Eu só podia andar a passo ou a galope. Trotar já não é comigo. Há 3 anos atrás até era suportável fisicamente. Hoje em dia já era, tenho algo a mais...
Passeamos pela ilha.

Vimos o pôr-do-sol.
Tomamos banho no jacuzzi externo às 22h, a ver o céu estrelado e a beber daiquiris.

E iamos para a cama cedinho porque estávamos mortos e acabados. E no dia seguinte tinhamos que estar a pé às 7h20 da manhã!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Arriba! Arriba!


E porque para nós, no hemisfério sul e nos arredores do equador, não existe Natal, vamos viajar. Ficar a consoada a chorar por estar longe da família não é a solução. Então viajamos, não para ver a família mas para passear, mergulhar, "aculturar", etc. Este ano fomos vais extravagantes e vamos de "lua de mel" para o México. Natal na ilha de Cozumel (6 noites) e Reveillon em Cancun (3 noites).

ARRIBA ARRIBA!
Até para o ano*

Cidade Maravilhosa com os Aeros





O 1º FDS de Dezembro foi de nostalgia e muita animação. Depois de 3 anos e meio voltei ao coração do Rio de janeiro. Nestes últimos anos os brasileiros tentaram-me privar da beleza e da animação de Ipanema, Posto 9, lojas da Visconde de Pirajá, da global Diagonal, do Leblon e do samba da Lapa. E agora quase 4 anos depois, os Portugueses levam-me, de novo, ao local onde tudo começou.

Ficamos em Ipanema. No melhor ponto (em frente ao Posto9) num hostel super catita. O Crab hostel.

Foi um fim de semana de encontros. Aeros, desfalcados, no Posto 9. Jon e sua Simsim, Hugo com o irmão e um amigo do irmão e Pitxucos. Celso sentimos a tua falta.

O fim de semana foi super divertido. No entanto, como a máquina fotográfica do Pedro é toda xpto ao quadrado, indo para o RJ o melhor mesmo é deixa-la no hostel!!! :( No entanto, embora o Hugo não apareça temos algumas fotos para recordar de quando fomos ao Redentor.


Em Maio venhamais um encontro internacional!

Em Setembro fui abandonada



O meu Pitxuco foi estagiar 1 mês para a ilha de Fernando de Noronha como Divemaster (nível abaixo de instrutor de mergulho). Diz ele que foi ser escravo e carregar cilindros. Nota-se....

Life's a bitch!



Mas como de todas as experiências tiramos algo positivo, eu consegui a prova do quão desarrumado o meu Pitxuco é.

O quarto:

Apresento-vos o "cafofo" do rapaz.

Pelo menos teve a preocupação de mostrar aos patrões, colegas e amigos quem é a namorada. Uns mostram com uma foto que tenham na carteira outros ligam a televisão.


Eu cá fiquei. Fiz uma viagem ao Rio de janeiro, onde estavam 12º, em que só vi o mar de esguelha. Fui a trabalho por isso não conta.

Resultados do abandono Vs experiência paradisiaca:
- Pitxuco voltou moreno como eu nunca o vi e 7kg mais magro. Cansado de mergulhar mas 2 meses depois fez o curso e exame de Instrutor. E passou.
- Pitxuca ficou uns kilinhos mais cheiinha (devido à calda de chocolate) e branca como a cal (aqui era inverno).

Back again

Devem estar a pensar que tenho uma "granda" lata. Desapareço por mais de 6 meses e depois venho com um desabafo qualquer de Natal, saudade e tal...e ainda por cima ao som do Coro de Santo Amaro de Oeiras.
Fui para Portugal e acomodei-me. Fui deixando para amanhã e quando deveria ter voltado ao activo (fim de agosto) fiquei sentada no sofá a ver séries e a comer calda de chocolate.
Ainda hoje vou tentar resumir o que se passou de bom pelo meu dia a dia. Isto se tiver tempo pois vou ter que trabalhar e fazer malas ao mesmo tempo.
O que passou de bom, lembro que, significam passeios, viagens, férias.

Hoje, pela 1ª vez este ano e por breves instantes senti que é Natal!
E a situação não poderia ter sido mais ridícula e inóspita. A minha mãe, dentre aqueles Fw que ela adora, envia-me um vídeo do Youtube do Coro de Sto Amaro de Oeiras a cantar "A todos um bom Natal"! Tema que, fez parte do meu repertório durante vários anos, nas festas de natal da primária. Para quem conhece a minha voz de rouxinol imagina os suicídios sociais que eu cometia todo o santo Natal.

Bateu a saudade na mãe e confesso que deu uma pontadinha na filha. Ao mesmo tempo que ria e gozava aquilo me afetava.

Pelo menos sei que ainda estou viva para o Natal. Hoje, mais cedo questionava-me se me tinha tornado fria ao ponto de já não sentir o Natal, de não perceber a correria e a euforia das pessoas. Sempre gostei tanto desta época!! Agora, graças ao eterno Coro de Sto Amaro de Oeiras sei que ainda adoro o Natal. Apenas não combina com Bikini!!!

Vá, sintam o Natal...:O)


terça-feira, 20 de maio de 2008

Idade de Consumo

Sou consumista nata e perco a cabeça por um bom par de sapatos. Já não pode ser qualquer um. Só bom mesmo! (os da Arezzo e santa Lolla são os favoritos) Assumo mas cheguei a um ponto de conflito com a minha conta bancária e o olhar depreciativo do Pedro...
No entanto uma das situações em que sinto a idade é quando vou comprar roupa, sapatos e acessórios. Não é a idade biológica que me pesa mas a do julgamento. Já não me entusiasmo nem sequer me contento com uma peça bonita, fashion e barata. Há 2 factores que se tornaram mais importantes, ficando acima até do preço. Qualidade e Estética. Avalio os materiais, os tecidos, os acabamentos, etc e isto tudo inconscientemente. E isto é um grande problema para uma pessoa que vive no vermelho, como eu!
Era tão bom quando fazia a festa na Bershka e ia rematar só com uma pecinha da carérrima Salsa...Agora não, é só grandes marcas para cima.
O meu pai vai adorar saber pois sempre detestou ver-me com Bershka`s, Stradivarius, Pull`s e cia!!! Mas e o meu bolso(carérrimo e chique por fora e vazio por dentro)? As minhas economias? Como é que é?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Porto de Galinhas



Desengane-se quem pensou que o feriadão se tinha ficado pelos naufrágios e pelas históricas Olinda e Recife. Não resistimos e fomos passar a noite de sábado e o dia de domingo a Porto de Galinhas (60km de Recife). Uma vila de pescadores super fofinha com decorações de galinhas a cada metro. As praias são um colírio para os olhos e as lojas uma desgraça para os bolsos. Lá, encontra-se o artesanato mais bonito do Brasil. Foi a 2ª vez que fomos e continua a ser uma perdição.

Há praia para todos os gostos. São km de areal limpo e vasto. Há zonas boas para surf ou para quem goste de saltar e furar ondas (me me me), há zonas calminhas para os medrosos e crianças, há piscinas naturais com passeios de jangada (uma enganação para os turistas estrangeiros e para quem não mergulha), etc. Enfim, e o melhor de tudo é que nesta altura do ano não tem muita gente. No entanto, encontra-se sempre algum Português perdido. É o que dá oferecerem viagens baratas para o nordeste.

Quero abrir um negócio em Porto de Galinhas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Feriadão de 1 de maio em Recife/PE


Conhecida como a "Veneza brasileira", pelos rios e pontes que cortam a cidade, o Recife é herdeiro de um património histórico e arquitectónico valioso. Sujo, mas valioso! A arquitectura é uma mescla da presença dos portugueses (católicos) e holandeses (protestantes)- os 2 povos que a disputaram no séc.XVII. Tem origens indígenas e costumes africanos que influenciam fortemente a cultura do povo (ex.: o Maracatu e o Frevo).
Poderia ser tudo muito bonito não fosse o povo, que apesar de feio e porco, é muito cordial e receptivo.

O Recife tem uma vizinha linda e que faz jus ao nome, Olinda. Uma vila cheia de belos cantos e recantos. Cheia de cor e de histórias interessantes e engraçadas para contar.

Saímos de São Paulo numa noite de 15º e chegamos ao Recife numa madrugada de 28º. Um choque térmico gostoso e animador.
Ficamos alojados num "cafofo" tão pé-de-chinelo (mas limpinho) que se designava por "Hotel Pousada da Praia". O que é um hotel pousada ainda não percebi mas este dava-se ao luxo - ou falta dele - de ter 2 designações.
Estávamos a uma quadra da Praia da Boa Viagem e defronte de uma placa assustadora:
Diante de uma praia bonita mas intimidadora e uma areia poluída, não pusemos o pé naquela água. Pelo menos na beira dela. Mas como não somos de desistir resolvemos ir para alto-mar em busca dos famosos naufrágios que caracterizam a costa pernambucana.

Recife Sub-aquático


O que faltou em cima fomos encontrar em baixo.
Tivemos uma experiência deveras emocionante e espectacular. Fiz 3 mergulhos profundos em alto mar com água a tº de banheira. O 1º mergulho foi mau pois o mar estava extremamente irritado. Vomitei até a alma!!!
Mas os outros 2, no dia seguinte, valeram a viagem. Fomos a 30mts e a água estava a 30º. Para quem me conhece sabe que estive no paraíso. Sou a pessoa mais friorenta do mundo e, como podem ver, mergulhei apenas, com uma t-shirt de neoprene (que o meu maninho me deu)!!


E como se não bastasse a emoção de todos estes factores, tivemos 4 encontros que nos aumentaram, ainda mais, a adrenalina...TUBARÕES!!! No entanto confesso que ver a placa nas praias assusta mais que ver os animais quietinhos e sossegados debaixo dos destroços dos naufrágios - e de boca fechada, claro - ao vivo! Era eles a mexerem-se um bocadinho e eu a "7 barbatanadas" dali...




Resumindo, a experiência sub-aquática valeu. Que venha a próxima...esperemos que seja numa água tão boa ou melhor. E fica a sugestão de uma bela e emocionante experiência.